sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

Voar


Voar

No tempo em que o passado, o futuro e o presente tinham
cores, existia um mar de sonho que vivia de madrugadas.
Os rouxinóis cantavam a esperança que vivia no horizonte dos
mundos mágicos. O sol poente qual bola de sabão lembrava
amor, sorrisos de alegria, florestas aniladas, embaladas pelo
vento morno que acariciava as crinas dos cavalos e as jubas dos
leões à solta.
Dos prados multicolores emergiam crianças em correria de vida.
Baloiçando nos braços infantis as cestinhas com amoras
percorriam os caminhos pisados por gente de coragem.
Dos areais sempre inconstantes surgem ora
altivos cardos ora singelos malmequeres que dançam ao longe e ao perto.
Do calor que emana da fileira de pensamentos desprende-se um
cheiro familiar a pastéis de massa tenra e cerejas sumarentas.
Do nada das emoções que são as minhas.
Fadinha Luana, agraciada de doce sabedoria. Quantas vezes tentares me explicar coisas, tantas serão difíceis para mim que, não traz esse dom da compreenção constante.
Que os anjos estejam te zelando o caminhar ...
Mágicos beijos queridinha !!!!!

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